quinta-feira, 24 de julho de 2014

É meninooooo!

Desde a primeira vez que pensei em um dia formar uma família e ter filhos, mesmo ainda adolescente, antes de namorar ou conhecer meu marido eu pensava em ter um filho homem. Engraçado porque as mulheres geralmente desejam uma menininha, pra vestir de boneca, colocar lacinho, brincar de casinha...

Eu vim de uma família com 3 mulheres (minha mãe, eu e minha irmã)e sempre tive mais contato com as tias, avós, primas, mas gostava da companhia de meus primos.

Quando pré-adolescente eu gostava de jogar vídeo-game, arriscava andar de skate e patins, brincava mais de lego do que de Barbie e no colégio sempre tive muita amizade com os meninos também. Talvez por tudo isso queria ter um menino na minha família, mais próximo.

 

Eu e meu marido desejávamos um casal com o menino mais velho pra que ele cuidasse da irmã. Na primeira gravidez e primeiro ultra morfológico a médica disse “Não posso dar certeza, mas acho que é menino”. Escolhemos nome, Henrique, e conversava com a barriga no masculino (tadinha da Nina, rs), mas falávamos pras pessoas que ainda não tinha certeza e nem saí comprando o enxoval.No ultra morfológico do 5º mês, menina, bem nítido, na hora fiquei surpresa mas já escolhemos nome em seguida e começamos a sonhar com nossa princesinha.

 

Eu amo muito a Nina e hoje não consigo me imaginar sem ela, a característica que mais admiro nela é ser carinhosa, nós somos muito próximas (até pelo fato do Ju ter estudado 2 anos e não ficar muito com ela nesse tempo) e formamos um laço muito bacana. Só agora, aos quase 4 anos ela tem mostrado alguns sinais de ciúmes meu com o pai (Freud explica?! Rs). E nós somos muito parecidas, um jeito menina-moleca, ela ama usar vestido, meia-calça, sapatilha e tiara de laço mas de vez em quando gosta de usar boné igual o papai, rs. E o melhor amigo da escolinha, é menino.

 

Nesta gravidez e mesmo antes de engravidar eu pedi muito a Deus um menino. A gravidez já começou diferente: mais enjoos, espinhas, mais barriga, mais chutinhos. Todos apostando num menino e não sei se minha intuição ou minha vontade também diziam apostavam nisso. Quase fizemos a sexagem fetal, mas né, só de pensar no que poderiamos gastar com o valor, desistimos. No primeiro ultra morfológico nem sinal do sexo.  Às 19 semanas não aguentei de curiosidade e fizemos um ultra só pra ver o sexo: Menino! (devidamente confirmado com o ultra morfológico de 21 semanas, rs) Nem preciso dizer que chorei lá na sala do exame.  

 

Estou muito feliz, agradecida e ansiosa, já pensando nos desafios, como trocar fralda de menino por exemplo, rs

 

Agora o bebê tem nome e até rostinho! Olha aí o Luca!


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terça-feira, 24 de junho de 2014

Primeiras mexidinhas

Aqui está o motivo da minha volta pro blog, torna a coisa mais real!

Depois de ter descoberto que estava grávida (e do leve susto, hehe) só conseguia pensar na questão do parto. Tinha acabado de fazer um convênio que ainda estava na carência, tentei reduzir as datas pela tal da nova lei da portabilidade de carência e eles reduziram todas, menos a do parto. Fuén. Estava disposta a brigar pois não estava grávida quando assinei o contrato.
Ledo engano. Já estava e não sabia. Na primeira consulta com a GO levei o beta HCG e ela achou estranho os números altos em relação a DUM que passei. E o que confirmei com o primeiro ultrasson, já estava grávida de 8 semanas! Tive um sangramento de escape bem no dia que era pra descer.
Então pra mim, realmente nada de parto pelo convênio. Mas os exames e consultas isso posso ter.

Até fiz alguns orçamentos de hospitais particulares, coisa de 6 a 8 mil reais FORA honorários médicos, eventuais diárias extras ou na UTI. Surreal!

E parti pra pesquisar sobre as Casas de Parto, o que atualmente é minha primeira opção.

Depois disso "acertado" na minha mente foi mais fácil lidar com tudo isso. 

Daí veio o ciúmes da Nina (voltou a falar igual bebê, ficar pedindo colo, fazer xixi na cama...) e dei uma segurada nos papos sobre bebê, penso que ainda tem muitos meses pela frente e ela já tá sentindo isso de uma certa forma, além de todo mundo quando vem falar comigo dar uma "cutucadinha" nela sobre ajudar a mamãe e ser a irmã mais velha.

(Lembrando disso, um dia desses ela veio conversar comigo chorando, dizendo que ela não queria ser a irmã mais velha, porque ela não era velha! Rsrsrs Explicamos muito e chamamos ela de "irmã maior" até ela entender)

Eu queria ter feito o exame de sangue pra saber o sexo do bebê logo. Marido vetou a verba. rs Ficamos aguardando o ultra morfológico do primeiro tri pra ver se tinha algum palpite. Bbzico todo encolhido, mal deixou a dra. medir a prega da nuca, quanto mais ver no meio das perninhas.

E daí fui levando a gravidez, sem muitos enjoos, sem falar muito, sem planejar muito, afinal as sensações são parecidas, eu já sabia o que estava por vir e sem saber o sexo não dá pra comprar muitas coisas, pensar no quarto e etc. Fui às consultas, fiz os exames, ficava aliviada quando ouvia o coraçãozinho batendo ou o bbzico na tela do ultrasson, mas ainda não parecia muito real, não tinha nada de muito diferente acontecendo no meu corpo/barriga.
Algumas amigas até vieram conversar comigo falando que estavam preocupadas pois eu parecia desanimada com a gravidez. Poxa, é a segunda vez gente! rsrs

Fui levando assim até esses dias quando estava deitada a noite e senti umas batidinhas no pé da barriga. Achei que era reflexo da batida do meu coração, mas parou. Eram as primeiras mexidinhas gente! <3 com 17 semanas. Daí tudo pareceu mais real, tem realmente um serzinho aqui dentro e agora posso sentir, é um amor que vai crescendo a cada chutinho.



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quarta-feira, 18 de junho de 2014

O segundo positivo

E mais de um ano e meio depois da última postagem tive vontade de escrever aqui novamente. O motivo? Estou vivendo tudo de novo! (Na verdade o motivo real fica pra próxima postagem...rs)

Sempre que pensei em ter filhos eu queria que as idades fossem próximas (tenho uma irmã 7 anos mais nova e não somos tão próximas). Quando engravidei da Nina e decidimos que eu ficaria em casa cuidando dela pareceu que isso ia acontecer, nossa vontade era ter uma diferença de 2 anos.
Só que apareceu uma ótima oportunidade de trabalho pra mim assim que a Nina fez um ano e o projeto baby2 ficou engavetado. Esse um ano em casa foi ótimo pra mim, pra Nina, pra nós como família (só para as finanças que não foi muito bom...esse foi o motivo de eu ter aceitado o emprego), voltar a trabalhar com bebê que não era mais pequeno foi mais fácil.
Trabalho novo, fui esperando ter mais "tempo de casa"pra voltar aos planos. E então meu marido decidiu fazer um curso técnico com duração de 2 anos (!!!), todos os dias à noite. Eu brinco que fui mãe solteira durante a semana por 2 anos, e olha, não foi nada fácil. Além de trabalhar, cuidar da Nina, (tentar) cuidar da casa, das coisas sozinha. Não queria ter a Nina e mais um bebê pra cuidar sozinha.
Quando o curso dele foi chegando ao fim começamos a planejar a segunda gravidez, para o bebê nascer depois que o curso acabasse.

Mas a vida, essa sim é uma caixinha de surpresas! - Como diria o personagem Joseph Climber.

Meu marido foi dispensado do trabalho e ficamos sem o convênio médico. E nesse tempo entre ficar sem convênio e fazer um novo adivinha o que aconteceu?!

Sim! Grávida de novo!

E como dizem, nenhuma gravidez é igual a outra. Claro, somos pessoas em tempos, situações e projetos de vida diferentes. Essa não fugiria da regra. A história do convênio eu deixo pra outro post...
No dia em que descobri estava brigada com o marido, tinha passado o dia (literalmente) no PS com a Nina e na volta resolvi fazer o teste. Já estava atrasada e não deu outra, as duas faixinhas subiram mega rápido. Trancada no banheiro eu simplesmente comecei a chorar, não era aquilo que eu tinha imaginado na minha cabeça... Só pensava na pressão que enfrentava no trabalho, no convênio que ainda estava na carência... Mandei a foto pelo whatsapp para o marido, liguei chorando e ele me acalmou.
Nina me ouviu chorando no banheiro e veio perguntar o que era, disse que eu estava chorando de alegria (no fundo, estava alegre!). Saí do banheiro, já liguei num laboratorio e fui fazer o exame de sangue, no mesmo dia.
Tudo positivo, agora era só esperar os 9 meses!

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